quinta-feira, 16 de setembro de 2010

Tóxicos

Percebo a necessidade de escrever sobre esse assunto, pois vejo não ser demais relembrar que a manipulação de produtos químicos pode ser muito prazerosa desde que sejam mantidos certos cuidados, desde o lavar das mãos, até o usode luvas para evitar um contato direto com a pele. Quem desenvolve um trbalho de lide com substâncias químicas sabe como é magnífico e lindo a sua manipulação mas muitas vezes, pela pressa do cotidiano que somos alvo esquecemos dos cuidados mais simples, que poderiam evitar lesões e agreções ao organiso quando não imediatas  a pior delas  que é a longo prazo, por bio acumulação;
 
Em relação aos produtos químicos, diversos parâmetros devem ser considerarados como, por exemplo:
  • Vias de penetração;
  • Tipos de toxicidade; e, ainda,
  • Órgãos-alvo de atuação das substâncias químicas tóxicas.

Vias de penetração no organismo

·         Pulmonar: os ácidos e bases fortes liberam gases tóxicos. Por exemplo, os ácidos sulfúrico e nítrico são altamente irritantes para o aparelho respiratório.
·         Transcutânea: algumas substâncias têm a capacidade de atravessar a pele, mesmo se a mesma não apresenta lesões. É o caso do DMSO, utilizado no congelamento de células, entre outros usos.
·         Percutânea: é a via de penetração de substâncias através de ferimentos e lesões na pele, pré-existentes ou gerados pelo mau uso ou acidente com aparelhos cortantes (seringas, vidros quebrados, etc)
·         Oral: essa via de penetração é praticamente eliminada se observadas as regras gerais de segurança em laboratório. Principalmente no que diz respeito a pipetar com a boca, alimentar-se e beber, que são totalmente proibidos.




Tipos de toxicidade  
  • Toxicidade direta: o produto tóxico age diretamente sobre o organismo, sem a necessidade de reação química e, geralmente, sua ação é rápida. A maioria das substâncias corrosivas (ácidos e bases fortes), as toxinas, os agentes alquilantes (como o formaldeído) e também agentes que atuam no DNA (como o brometo de etídeo, que se intercala entre as bases).
  • Toxicidade indireta: o efeito tóxico é ocasionado pela metabolização do produto químico. De uma maneira geral, a ação desses produtos está relacionada com a localização dos sistemas enzimáticos de metabolização dos mesmos, principalmente no fígado e menos frequentemente em outros órgãos e tecidos (rim, cérebro, placenta, pulmão, trato digestivo, pele, cavidade nasal).
  • Toxicidade aguda: os sinais clínicos aparecem de forma aguda, como por exemplo, edema agudo do pulmão ocasionado por gases hidrolisáveis em nível pulmonar (ácidos clorídrico e sulfúrico liberam gases tóxicos).

  • Toxicidade subaguda
    : é caracterizada pela exposição de 14 dias a três meses à determinada substância.
  • Toxicidade a longo prazo: resulta de exposições repetidas e frequentes a pequenas quantidades de substâncias tóxicas, que se acumulam no organismo. É o caso do chumbo.
deve-se adotar as medidas de segurança apropriadas. Por exemplo, quando estiver utilizando substâncias que liberam gases tóxicos (metanol, clorofórmio, ácidos fortes em geral, formaldeído, formamida), trabalhe em uma capela com exaustão. Quando estiver pesando ou medindo substâncias tóxicas para o preparo de soluções (acrilamida, SDS) e géis (brometo de etídeo), utilize luvas descartáveis e máscara facial. Se houverem dúvidas quanto à toxicidade de uma substância, consulte seu orientador, a bibliografia ou mesmo o frasco onde o produto está estocado. Em geral, os frascos de armazenamento contém todas as informações sobre o produto, inclusive seu grau de toxicidade.
O uso de avental protege o manipulador da ação de substâncias químicas na pele, mas nem sempre é suficiente. Se houver contato de alguma substância corrosiva ou alergizante, lave abundantemente a pele com água fria.

vale também lembrar das placas que indicam a periculosidade dos produto:

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